sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Estética em Artur Clive Heward Bell


Vida e obra
Artur Clive Heward Bell é de origem Inglês, ou seja, nasceu, em 1881, numa cidade de nome East Shefford, na Inglaterra. Teve uma familia composta por 4 irmãos, sendo ele o terceiro. O seu pai era uma pessoa com muito fortuna, isto nas minas de carvão, também era um grande engenheiro civil, foi por isso que construir essa mina de carvão. Clive Bell Casou-se com uma artista de nome Vanessa Stephen, mais depois divorciou.
Sobre os estudo, é de referir que Clive Bell, estudou primeiramente história. Mais tarde teve uma bolsa para estudar na frança, isto em 1902 e foi lá onde se interessou pela arte original.
“Foi um dos membros do famoso grupo de Bloomsbury, que incluía Roger Fry, John Maynard Keynes e virginia Wollf”[1]. E em 1964, Clive Bell perde a vida com cerca de 83 anos de idade.
No que concerne as suas obras é de salientar Clive Bell teve 10 obras da sua autoria, isto é, em 1974  Clive Bell pública a sua primeira obra intitulado Arte; e depois pública Pot-caldeiras, isto em 1918; em 1922 lança o livro Desde Cézanne; em 1927 escreve Marcos do século XIX na Pintura  (Landamarks im Nineteenth-Century Painting); em 1928 volta a pública civilização (Civilization); em 1929 pública o Proust; em 1931, escreve o Relato de Pintura francesa  (Contra de Pintura Francesa); em 1934 pública a obra Meditações na Galeria Nacional e outros lugares  (Meditations in the National Gallery and Elsewhere); e finalmente em 1956 escreve Velho Amigo (Old Friend).









Pensamento estético de Clive Bell
O pensamento estético de Clive Bell se resume na obra Arte, é nesta obra que podemos encontar o seu randicalismo no formalismo de estética[2], mas este formalismo difere com noção de forma de kant, pois para Kant a cor não é forma de objecto, mais para Bill não podemos distinguir a cor da forma,  “a distinção entre a forma e cor é um irreal, (...) não se pode conceber uma forma disforme de cores”[3].
Para Clive Bell o grande valor de arte vai residir na sua faculdade de criar uma experiência que é distinta no visualizador, e chegar a chamar essa experiência de “Emoção estética”, sobre este conceito iremos abordar posteriormente. A experiência de um determinado artista diz Bell foi a experiência de ver objectos comuns no mundo como forma pura.  
Na sua concepão o estado da contemplação estética é o estado mais excelentes que outros estados. E dá primazias as obras de arte visuais, ou seja, acredita que as obras de artes visuais como valiosas que as outras obras de artes não visuais.
Segundo Bell tudo aquilo que pode ser um sistema estético deve possuir uma experiência, ou seja, emoção. Pois, toda obra considerada como arte deve possuir a sensibilidade da emoção, se porventura a obra de arte não possuir esta emoção refereciada por Bell Clive, deixa de ter um patamar artístico. Assim sendo, para Bell Clive uma obra de arte devem ter em conta dois aspecto importatíssimo que são; a sensíbilidade estética e a emoção estética, que se resume na experiência do artista, eu  acrescento ainda mais sentimento e emoção do artista.
Na apreciação duma obra de arte é preciso estar patente a emoção estética, ou seja, uma obra de arte deve sensíbilizar o individuo e este busca a emoção estética que está patente na própria obra. Mais é de salientar que, uma boa teoria não deve só basear-se apenas na nossa sensíbilidade ou mesmo na nossa inteligência, acima de tudo é preciso termos uma capacidade de extrair a emoção estética, que a chave principal na contemplação da arte. Ou seja, para Clive B    ell devemos ter conta esta mútua relação, de sensíbilidade artística e o talento, pois isso irá nos facilitar a clareza duma obra de arte, e se notar alguma ausência de sensibilidade, logicamente não podemos ter uma experiência astética.
Segundo Clive Bell, a arte transporta-nos do mundo da actividade humana para o mundo da exaltação estética, como ja havia referindo Schopenhauer, onde relacionava arte como libertação do indíviduo, isto feito por meio da exaltação da sua essência através da vontade.



Emoção estética
A emoção estética é um dos importantíssimos critérios de avaliação de uma obra de arte na conpção Clive, pois é através dela que surge a forma significativa duma obra expressa por experiência do artista, ou seja, através da emoção estética que podemos compreender a experiência estética patente no artista.
“Não quero dizer, claro, que todas as obras de arte provocam a mesma emoção”[4], isto é, é absurdo pensarmos que a emoção em toda obra de arte é mesma, ela vai diferenciando em cada obra, mais apesar de ser diferente nas várias obras, ela possue uma coisa em comum, que é reconhecimento o mesmo tipologia na sua essência, ou seja, elementos similares.
Podemos dizer que existe muitas emoções (isto a psicologia explica melhor), mais aquela que traz o aspecto estético, é a emoção provocada por obras de arte visuias, pode ser artes como pintura, escultura, edificios, peças de cerâmicas, gravuras, outros ainda. Por exemplo podemos ter a sensíbilidade dum quadro, que nos pode interessar e mesmo até nos despertar nossa addmiração, mas nao nos diz algo nenhum sobre obra de arte. Isto é devido a falta de emoção artista que a propria obra nao suscita. E ainda mais podemos ter um obra de arte suscita a emoção, ams essa emoção só veincula a informação ou seja, serve como meio de sugerir emoção, assim sendo ela não é considerada como uma obra de arte na sua plenitude. Muitos quadros descritivos possuem, entre as outras qualidades, significado formal, e são assim obras de arte: mais muitos outros não. Eles interessam-nos; podem  tocar-nos, (...), mais não nos tocam esteticamente”[5], se assim acontece, é porque deixa intocada as emoções estéticas, e nos dá as informações que concilia com nossa sensíbilidade ou inteligência.


Arte e forma
Para Clive Bell, no mundo artistico deve sempre haver uma relação intrisíca entre a arte e a forma. Pois ele entende arte como forma significante, ou seja, “nao se deve começar  por procurar aquilo  que define uma obra de arte na própria obra, mais sim no sujeito que aprecia”[6], ou seja, o que diz ou classifica se este ou aquele é uma obra de arte não é o que reside nele, mais sim, a consequencia vivenciado por sujeito, do tipo emoção estética.


[1] BELL, Artur Clive. “The Aesthetic Hypothesis”, in Charles Harrison e Paul Wood, Art in Theory, 1900-1900,  Blackwell, Oxford, 200, tradução de Aires Almeida, Pg. 113
[2] É uma visão de propriedades formais de um objecto de fazer arte em algo, ou é o que definem a experiencias estéticas.
[3] www. pt.wikipedia.org/wiki/Clive Bell, cesado no dia 10 de Outubro de 2011
[4] BELL, Artur Clive. “The Aesthetic Hypothesis”, in Charles Harrison e Paul Wood, Art in Theory, 1900-1900,  Blackwell, Oxford, 200, tradução de Aires Almeida, Pg. 114.
5Ibdem.


6 BELL, Artur Clive. “The Aesthetic Hypothesis”, in Charles Harrison e Paul Wood, Art in Theory, 1900-1900,  Blackwell, Oxford, 200, tradução de Aires Almeida.

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