sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Metafisica em Aristóteles


UNIVERSIDADE SÃO TOMÁS DE MOÇAMBIQUE
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
HISTÓRIA DE FILOSOFIA ANTIGAII
Augusto kessai Agostinho Chicava
Resumo da obra: Metafisica
Autor: Aristóteles
Livro I
Aristóteles nesta obra (Metafisica) mostra o desejo de um saber natural, onde há graus divesos de conhecimento, isto é, sensação, memória, experiência, arte e ciência. Tudo isto considera a verdadeira ciência aquela que resulta do conhecimento teorêtico, especulativo, não-prático, onde o objecto é o saber das causas ou razão de ser. No princípio da obra Aristóteles preocupa-se com a existência filosofia ou sabedoria, mais depois procura indagar a própria sabedoria, ísto é, procurando as ciências das causas primeiras, aquisição contrário ao pasmo nda ignorância, ou seja, este capítulo (primeiro ) tem por fim mostrar que o desejo de sabe é natural; que há graus diversos de conhecimento – sensação, memória, experiência, arte, ciência – e que a  verdadeira ciência é a que resulta do conhecimento teorético, especulativo, não-prático, cujo objeto é o saber das causas ou razão de ser. A ciência deste saber constitui a sabedoria ou filosofia, “Ora, quem duvida e se admira julga ignorar: por isso, também quem ama os mitos é, de certa maneira, filósofo, porque o mito resulta do maravilhoso, se foi para fugir a ignorância que filosofaram, claro está que procurarama ciência pelo desejo de conhecer e não em vista de qualquer utilidade” (ARISTÓTELES, 1984, 14). A mais elevada ciência e superior que conhece em vista do qual cada coisa se deve fazer é a ciência teóretica.
Na mesma obra, isto no segundo capítulo, vai procura definir, o filósofo e a própria filosofia, onde conclui que filósofo é aquele que conhece, na medida do possível, todas as coisas, embora não possua a ciência de cada uma delas por si; Conhece as causas com mais exatidão, e é mais capaz de ensinar e conhece  as coisas difíceis além do conhecimento sensível que é comum a todos e não-científico. E a filosofia é a que escolhemos por ela própria, visando o saber (a causa) e não uma ciência de resultados; A ciência que não é subordinada a nenhuma outra. Ou seja, não recebe leis, mas as dá e  A única ciência livre. A única que existe por si
No quarto capítulo do mesmo livro, o autor tem por objecto a indicação dos sentidos que são quatros, mais tomando o princípio de causa: matérial, eficiente, formal e final. E salienta por causa a substância e a quididade, isto como a primeira, a matéria como a segunda, a terceira encontramos o sujeito e a quarta é o fim.
Na Metafisica, Aristóteles faz mensão a exponsição das concepções físicas dos filófos pré-socrátícos, nomedamente Empédocles, dos atomistas, pitagóricos e dos eleatas, nunca esquecendo o ponto fulcral da teoria das causas e ordem a mostrar que aqueles pressentiram vagamente a causa formal. “Se alguém, pois, seguir  o raciocíno de Empédocles, atendendo mais ao espírito do que à sua maneira balbuciante e de se exprimir, encontrará que a amizade é causa das coisas boas, e a discórdia das más., (...) os pitagóricos igualmente falaram em dois princópios, mais com este acrescento que lhes é peculiar: o finito, o infinito e o uno não seriam naturezas diferentes, tais como o fogo, a terra ou outra coisa parecida, mais o próprio infinito e o próprio uno são a substância de todas as coisas.”  (ARISTÓTELES, 1984, 19-23).
Também ocupa-se da teoria platônica das idéias em ordem a mostrar que Platão somente recorreu à causa material e à formal. Para ele os pitagóricos e Platão chega a comungar a mesma posição, pois os pitagóricos dizem que os seres existem à imitação dos números, para Platão, por participação mudando o nome, mais o que esta participação ou imitação das idéias afinal será, esqueceram todos de o dizer. Está patente nesta obra Metafisica, que se Platão separou assim o uno e os números do mundo sensível, contrariamente aos pitagóricos, e introduziu as idéias, foi por consideração  das noções lógicas. Fazendo crítica da teoria platônica das idéia, pretende mostrar que é inadmissível e que não explica  no mundo real.
Assim sendo, em certas parte do texto, Aristóteles, tem por objecto a crítica de algumas concepções de filósofos pré-socráticos anteriormente referidas, “ todos aqueles para quem o universo é uno e que admitem uma certa natureza única como matéria, e esta corporal e provida de extensão, caem evidentemente em muitos erros.” (ARISTÓTELES, 1984, 26). Para o autor é ilusão, Portanto procura os elementos de todos os seres, ou pensar em os ter achado.

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